No filme Meu Malvado Favorito, acompanhamos a história do Gru, um vilão que começa a repensar suas escolhas quando se torna pai adotivo de três meninas órfãs. Ao longo da trama, além de viver aventuras divertidas, Gru aprende lições importantes sobre amor, família e união.

Mas o que isso tem a ver com o catequista? Bem, assim como Gru, esses líderes religiosos também procuram ensinar valores e levar as pessoas a uma vivência mais plena da sua fé. Porém, muitas vezes, isso não é fácil - sobretudo quando se trata de catequizar crianças e adolescentes, que, naturalmente, têm muita energia e pouca paciência.

É nesse contexto que o personagem do Meu Malvado Favorito se destaca. Ele consegue ser divertido e cativante, sem deixar de passar mensagens essenciais - e isso é algo que todo catequista deveria buscar fazer.

Uma das lições mais marcantes do filme é a importância da união. Mesmo sendo um vilão, Gru descobre que precisa de ajuda dos outros para atingir seus objetivos - seja para roubar a Lua ou, mais importante que isso, para cuidar das suas filhas. Essa mensagem é extremamente relevante, especialmente em tempos de individualismo e competição excessivas.

Assim como Gru, todo catequista precisa saber trabalhar em equipe. Isso não só inclui os outros membros da comunidade religiosa, mas também os pais dos catequizandos e até mesmo os próprios jovens, que muitas vezes têm ideias criativas e valiosas que podem enriquecer o processo catequético.

Outra lição importante do filme é a importância da família. Gru descobre que, apesar de ser um vilão e ter dedicado sua vida a roubos e maldades, ele ainda tem um coração generoso e um anseio por amor e conexão. Ao adotar as três meninas, ele não só muda sua trajetória de vida, mas também descobre a riqueza de se ter um lar e uma família.

Para o catequista, essa lição é fundamental. É preciso que ele saiba valorizar a família como a base da fé e trabalhar para ajudar os jovens a perceberem esse valor. Também é importante que o catequista seja uma figura acolhedora e presente, capaz de escutar as dificuldades e anseios dos jovens e ajudá-los a encontrar soluções.

Por fim, o filme nos ensina sobre a importância de sonhar e acreditar em um futuro melhor. Gru começa a trama como um vilão desacreditado, mas, aos poucos, descobre que pode fazer a diferença no mundo. Isso é algo que todo jovem precisa saber - que suas ações têm impacto e que cada um pode contribuir para tornar o mundo um lugar melhor.

O papel do catequista nesse contexto é incentivar os jovens a sonhar e a acreditar em seu potencial. É preciso que o catequista seja um incentivador de sonhos, capaz de ajudar os jovens a descobrirem seus talentos e usá-los para o bem comum.

Em conclusão, o filme Meu Malvado Favorito é uma fonte valiosa de lições para todos nós. E, para os catequistas, essa obra se torna ainda mais relevante. Através da figura de Gru, podemos aprender sobre união, família, sonhos e muito mais - temas fundamentais para a educação em valores e a formação de uma comunidade religiosa saudável e atuante.