Em 8 de junho de 1966, o XB-70 Valkyrie, um avião experimental supersônico da Força Aérea dos EUA, sofreu um acidente fatal durante um voo de teste em Edwards Air Force Base, na Califórnia. O avião, que era considerado um avanço revolucionário na aviação militar, foi destruído e dois dos seus tripulantes foram mortos no acidente.

O XB-70 Valkyrie foi projetado para ser um avião capaz de voar acima da velocidade de Mach 3, o que o tornaria praticamente imune aos radares inimigos. Além disso, ele possuía uma asa em forma de delta, o que permitia uma maior estabilidade em altas velocidades. No entanto, sua capacidade de manobra em baixas altitudes era limitada, o que acabou sendo um fator contribuinte para o acidente.

Durante o voo de teste em questão, o XB-70 estava sendo escoltado por dois aviões de caça F-104 Starfighter. Em determinado momento, um dos caças se aproximou demais do XB-70 e acabou colidindo com a asa do avião experimental. O impacto causou danos irreparáveis ao XB-70, que acabou se desintegrando em pleno ar.

Além das duas mortes imediatas, o acidente do XB-70 Valkyrie resultou em diversas mudanças na aviação militar dos EUA. A Força Aérea introduziu novas regras de segurança e procedimentos durante os voos de teste. Além disso, o incidente levou a um debate sobre a necessidade de investir em tecnologia militar de alta velocidade.

Apesar do trágico fim do XB-70 Valkyrie, seu legado continua presente na aviação militar moderna. Vários dos seus recursos foram incorporados em aviões como o SR-71 Blackbird e o F-117 Nighthawk, que foram usados em operações militares importantes nas décadas seguintes.

Em resumo, o acidente do XB-70 Valkyrie foi uma tragédia para a aviação militar dos EUA, mas também um marco na história da aviação. Suas consequências influenciaram a forma como a Força Aérea dos EUA abordou a segurança e a tecnologia em voos de teste, e seu legado continua a influenciar novas inovações na aviação militar.